A Princesa e a Ervilha

Quando comecei a pensar em mobilar a casa nova resolvi começar pelo quarto. Achei que era mais simples porque era mais pequeno e precisava de poucas peças de mobiliário, essencialmente de uma cama e duas mesas de cabeceira.

Fui para a internet ver ambientes de quarto e fiquei imediatamente entusiasmada e cheia de ideias.

Achei que a melhor opção era escolher um sommier rebativel, ou seja, aqueles estrados que se levantam e têm arrumação por dentro.

Quanto ao colchão queria um daqueles bem fofos, em que uma pessoa se afunda como se estivesse a dormir nas nuvens.

Até aqui tudo bem, dirigi-me a uma loja de colchões e expliquei o que queria. Quanto ao sommier a questão ficou imediatamente resolvida, mas no que se refere ao colchão... Experimentei um, depois outro e ainda outro. Trouxe o orçamento e vim para casa pesquisar. Dirigi-me a outra loja e ainda a mais meia dúzia e nada feito.

Experimentei tantos colchões, de molas, látex, molas ensacadas, viscoelásticos, viscogel e ainda em combinações destas variedades.

Uns gostei mais, outros menos e depois os olhos de expectativa dos vendedores como que a porem-me à prova tal qual a princesa e a ervilha.

Ainda descobri que os colchões que as marcas apresentam nas suas páginas de internet não correspondem ao que há nas lojas, porque aí só existem os exclusivos.

Conclusão, depois de dezenas de colchões, lojas e vendedores, ainda não comprei o colchão, mas tenho um na minha mira, o Silk da Molaflex, que parece reunir as características que procuro e com 50% de desconto fica a um preço muito convidativo.

Em breve irei experimentá-lo e se tudo correr bem ponho fim à saga do colchão!


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